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Como a fisioterapia te ajuda a evitar a Episiotomia?

  • Foto do escritor: Samantha Vieira
    Samantha Vieira
  • 10 de abr. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de mai. de 2022


A episiotomia é uma incisão cirúrgica no períneo da mulher, a fim de ampliar a abertura vaginal no período de expulsão do bebê.  

Quando a saída do bebê gera um corte espontâneo, chamamos de laceração. 

A episiotomia foi popularizada no mundo todo após a década de 40, quando os partos mudaram de um ambiente domiciliar para um ambiente hospitalar. O procedimento foi difundido porque os médicos acreditavam que ajudava na diminuição do tempo do período expulsivo, evitando o sofrimento fetal e protegeria o períneo contra lesões por laceração.

Embora tenha sido um procedimento cirúrgico muito comum no final do século passado, a episiotomia foi introduzida sem evidência científica suficiente sobre sua efetividade. Por isso em âmbito mundial, progressivamente a episiotomia tornou-se um procedimento restrito, e não mais rotineiro.

Na década de 70, as mulheres começaram a questionar os procedimentos realizados rotineiramente no parto, e estudos sobre esses procedimentos foram realizados com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em decorrência disso, em 1983 foi publicada uma importante revisão que demonstrou que, além do uso rotineiro da episiotomia não trazer benefícios, acaba sendo prejudicial.


A Organização Mundial da Saúde recomenda uma taxa de episiotomia de no máximo, 10%. Mas apesar disso, a episiotomia ainda é uma prática realizada no Brasil com frequência acima do aceitável pela OMS.

Além disso, a episiotomia não deve ser realizada sem o consentimento da gestante após esclarecimento dos motivos que justificam sua realização. É necessário assegurar a compreensão da mulher sobre a necessidade do procedimento, solicitando o seu consentimento antes da realização da episiotomia, fundamentalmente antes do início do período expulsivo.


Fazer um trabalho de consciência e reforço da musculatura perineal com fisioterapia pélvica durante a gestação, gera mais confiança pois as técnicas são benéficas para a saúde do períneo. Os protocolos são direcionados por um profissional da fisioterapia obstétrica que identifica, previne e trata as disfunções decorrentes do parto natural, estabelecendo a melhor conduta de acordo com cada caso e cada período da gestação.


Observou-se que quando há uma busca e todo um preparo voltado especificamente para fins da integridade do períneo, seja para prevenção ou recuperação, os resultados são eficazes. Os autores evidenciaram através de experimentos e coletas de informações que há uma redução da laceração perineal e episiotomias, quando se tem acompanhamento fisioterapêutico durante o pré-natal.  

 
 
 

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